Low-Code escala? Será?
Uma grande dúvida que permanece na mente de muitos desenvolvedores que chegam ao mercado e começam uma jornada utilizando ferramentas low-code é se as aplicações criadas por estas realmente escalam.
Ferramentas low-code já estão presentes em nossas vidas. Isso é fato.
Elas facilitam e muito a criação de aplicações, sejam elas aplicativos nativos ou soluções que rodem nos navegadores. Isso é fato.
Com as ferramentas low-code, nós ganhamos muito em tempo e custo para o desenvolvimento. Mais um fato.
Não há necessidade de uma equipe extremamente técnica, nem tão grande assim para a criação de aplicações. Fato.
Mas… essas aplicações criadas com ferramentas low-code podem ser escaladas?
Imagine um negócio: quanto mais clientes o negócio atende, sem perder qualidade na atenção a cada um, mais escalável ele é.
Escalabilidade, em termos bem simples, é a capacidade de expansão de uma solução, ou seja, seu tamanho máximo e quantos usuários poderão usá-la sem que haja perda de desempenho ou qualidade.
E porque as pessoas têm dúvidas se utilizando ferramentas low-code podem criar soluções que sejam escaláveis?
Uma solução low-code é como uma casa pré-fabricada, que é fácil de ser erguida e expandida, sem precisar de um time de construção gigante. E isso deve assustar muita gente.
Durante muito tempo, o mercado de tecnologia foi dominado por ferramentas muito específicas, utilizadas por pessoas altamente técnicas que se debruçavam sobre termos e conceitos extremamente tecnológicos e esses profissionais sempre foram (e ainda são!) muito valorizados no mercado.
As ferramentas low-code trouxeram agilidade e facilidade no desenvolvimento de soluções que antes só eram criadas pelas mãos de grandes desenvolvedores, que utilizavam ferramentas de programação comumente chamadas de “high-code”.
E você há de concordar: essa mudança acaba mexendo com o mercado, trazendo dúvidas, talvez até um pouco de insegurança. Mas isso acaba no momento em que você começa a utilizar ferramentas low-code e descobre as inúmeras vantagens que elas oferecem.
É importante destacar que, além da capacidade de crescimento, a escalabilidade também envolve a flexibilidade da solução. É sobre a capacidade de adaptar-se a novas funções, sem que o seu funcionamento fique desestabilizado.
Outra característica importante da escalabilidade é a de que tudo pode ser expandido de forma modular. É aí que as ferramentas low-code entram em cena.
Ferramentas low-code permitem a flexibilidade e a expansão modular de um negócio e isso está intimamente ligado às características do próprio modelo dessas ferramentas: são chamadas justamente de low-code porque permitem a construção de aplicações com pouca ou nenhuma programação.
A flexibilidade das ferramentas low-code é muito relevante e merece destaque, principalmente pela capacidade de suportar as mudanças de forma rápida e fácil, já que não há a necessidade de grandes conhecimentos técnicos, cada vez que uma atualização for feita.
Muita gente acredita que as plataformas lowCode são limitadas em sua escalabilidade. Mas isso é totalmente equivocado.
As melhores soluções de low-code oferecem arquiteturas flexíveis e extensíveis, permitindo que as aplicações evoluam à medida que a empresa cresce.
OutSystems é um case muito relevante pra ser destacado aqui. Ela tem casos de sucesso que demonstram a escala de soluções criadas na plataforma.
Podemos citar a Western Union, que lançou em 11 meses, serviços bancários totalmente digitais e de última geração. A Western Union está impulsionando uma transformação em toda a empresa, que inclui a migração da sua infraestrutura do local para a nuvem.
E para acelerar o desenvolvimento de aplicações, melhorar a agilidade e proporcionar excelentes experiências digitais, a empresa escolheu a OutSystems como sua plataforma low-code de alto desempenho.
Utilizando a OutSystems para experiências digitais voltadas para o cliente, back office e soluções de fluxo de trabalho, a Western Union lançou novos serviços bancários digitais em dois países em apenas 11 meses.
E a implementação internacional continua em ritmo acelerado para outros países.
Olhe o que disse Tom Mazzaferro, diretor de inovação da Western Union, “três coisas estavam em mente quando avaliamos a OutSystems: como isso melhoraria nossa agilidade, a necessidade de oferecer ótimas experiências digitais em escala e o desejo de usar low-code em tudo: no front-end, integração e back-end.”
Ele ainda afirmou: “tínhamos dez pessoas trabalhando em um projeto anterior de precificação e UX. Foram necessários seis meses para fazer o mínimo necessário. Recentemente, entregamos um requisito semelhante a um padrão mais elevado usando um desenvolvedor OutSystems em apenas 15 dias”.
Tom ainda comentou sobre as vantagens do desenvolvimento em OutSystems: “Estimamos que estamos lançando novos produtos no mercado pelo menos duas vezes mais rápido que os concorrentes e provavelmente estamos usando um décimo dos recursos que eles usam no desenvolvimento front-end. Desenvolvemos todo o front-end do aplicativo em menos de quatro meses”.
E ele ainda relembrou o motivo pelo qual a Western Union escolheu a OutSystems: “Atendemos milhões de clientes em mais de 200 países e territórios e queremos proporcionar-lhes a melhor experiência de cliente possível . Portanto, a iteração constante e a entrega rápida são cruciais. A diferença com a OutSystems é que podemos fazer isso de forma rápida e em escala, implantando experiências que são rápidas de carregar, confiáveis e seguras. Esse é o alto desempenho em que confiamos com a OutSystems”.
Conhecendo relatos como esse, acredito que seja fácil imaginar que qualquer plataforma low-code seja capaz de oferecer escalabilidade.
Mas é importante saber que, para isso, a plataforma precisa ser capaz de lidar com aumentos no número de usuários, aplicativos, dados e processos.
Se a plataforma não acompanhar esse crescimento, ela poderá afetar negativamente a produtividade, lucros e claro, a satisfação do cliente.
Outra característica de plataformas low-code que podem criar soluções escaláveis é a possibilidade de integração com outros aplicativos através de APIs. Com isso, as soluções criadas podem se comunicar com aplicativos de terceiros, com novas soluções internas e também com todo o legado existente dentro da empresa.
Outra coisa muito importante tem a ver com a arquitetura utilizada nas aplicações. Ela precisa ser flexível o bastante para armazenar e gerenciar os dados coletados por seus aplicativos em, nestes casos, a arquitetura baseada em nuvem oferece um local mais seguro e centralizado, projetado justamente para gerenciar grandes quantidades de dados.
E porque a OutSystems merece destaque quando o assunto é “plataformas low-code”? Porque ela agiliza o tempo de criação, lançamento e escalonamento de aplicativos e sites com ferramentas muito simples de usar.
Ela é um dos grandes exemplos que justificam que ferramentas low-code podem criar soluções totalmente escaláveis.
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